A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionará na manhã
desta terça-feira (22), em Brasília, a lei que institui o programa
Mais Médicos. A iniciativa, criada por medida provisória e cujo
projeto de lei foi aprovado na semana passada pelo Congresso
Nacional, estimula a atuação de médicos estrangeiros e brasileiros
com diploma no exterior nas regiões carentes do país. O médico
recebe uma bolsa de R$ 10 mil por mês, que pode ser paga, por no
máximo, seis anos.
Na cerimônia, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
apresentará um balanço do programa, que já conta 1.020 com
profissionais, selecionados na primeira etapa do programa, em
atividade nas Unidades Básicas de Saúde do interior e das
periferias de grandes cidades. Desses, 577 são médicos formados no
Brasil e outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por
meio de registro provisório. Os profissionais estão trabalhando
principalmente nas regiões Norte e Nordeste (61%).
O Ministério da Saúde estima que os 2.597 médicos selecionados na
segunda etapa do Programa comecem a atuar ainda em outubro, fazendo
com que o total de brasileiros beneficiados pelo programa chegue a
13,3 milhões de pessoas.
Ministério emitirá registros
O texto aprovado no Senado manteve todas as mudanças feitas pelos
deputados, com algumas alterações redacionais, esperando apenas
pela sanção presidencial. Com as alterações e a partir da sanção
presidencial, o registro provisório dos médicos estrangeiros será
feito pelo Ministério da Saúde, e não mais pelos Conselhos
Regionais de Medicina.