As
parcerias entre corretores de pequeno, médio e grande porte têm
sido iniciativas de sucesso por todo o Brasil. Marcas consolidadas
como a UNCS, UNICS, Brasil Insurance, Casa do Corretor, Grande
Corretora, LojaCorr, Segna, Uai Brasil, Exalt e ReUni são modelos
que deram certo e conquistaram espaço no mercado de
seguros.
Um
dos principais fatores que levam os profissionais a fecharem
parcerias é a necessidade de buscar soluções em comum para
problemas geralmente parecidos e recorrentes dentro de cada
empresa, como destaca o corretor de seguros, Marcos Abarca, que é
também um dos sócios da União Nacional dos Corretores de Seguros
(UNCS). “Por exemplo, os meus problemas são basicamente os mesmo
dos meus parceiros. Tanto em questões tecnológicas, quanto
comerciais”.
Através da junção entre os profissionais, além de
ganhar força de negociação diante das seguradoras, o corretor ganha
força de produção – principalmente por melhorar a negociação com as
companhias – consegue ainda diluir os custos, ter acesso a
ferramentas que muitas vezes sozinho não é possível conseguir,
assim como montar uma estrutura que suporte a demanda de todos os
clientes.
“Com
as parcerias podemos dividir os custos e compartilhar experiências.
Muitas vezes determinado corretor tem mais experiência em uma
carteira do que o outro, e assim acabamos aprendendo em conjunto”,
conta Abarca. Desta maneira é possível estabelecer boas relações e
contratos de valores bastante elevados, o que atribui valor para o
cliente, para a seguradora e para a própria corretora de
seguros.
Desta
forma, percebe-se que os pequenos corretores não teriam, sozinhos,
condições de trabalhar num volume maior de produção. Através do
trabalho em conjunto e com produção somada é possível atender até
seis companhias fortemente. Nesse sentido, o ideal é estudar e
pesquisar os grupos já existentes e averiguar qual o modelo que se
encaixa mais com o de cada corretora.