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O Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de
Seguros do Estado de São Paulo) finalizou o mais recente estudo
Evolução das Taxas de Fracionamento em Automóvel, que retrata os
juros no parcelamento do seguro de automóvel, quando combinado com
o próprio financiamento do veículo. Para isso, foram analisadas 15
companhias brasileiras: AIG-Unibanco, Alfa, Allianz, Azul,
Bradesco, Chubb, HDI, Itaú, Liberty, Mapfre, Marítima, Porto
Seguro, SulAmérica, Tokio Marine e Zurich/Minas Brasil.
A análise focou casos cuja forma de pagamento é o boleto
bancário.“Esta modalidade foi escolhida por ser praticada por todas
as seguradoras e porque suas taxas são as maiores, quando
comparadas às outras opções, já que apresenta mais risco de
inadimplência”, explica Mário Sérgio de Almeida Santos, presidente
do Sincor-SP.
O estudo compara os levantamentos referentes aos anos de 2004,
2006, 2008 e 2010. Os dados utilizados foram obtidos das planilhas
de cálculo fornecidas pelas empresas, quando da solicitação de uma
proposta de seguro. As taxas se referem a valores mensais (% ao
mês).
Nos últimos dois anos, houve, de um modo geral, um pequeno aumento
nas taxas juros. “Esse ajuste é coerente com a própria movimentação
dos juros da economia”, lembra Mario Sérgio.
No ano de 2008 o avanço da inflação e a crise econômica
pressionaram a elevação da taxa de juros, que ultrapassou o patamar
dos 14%, revertendo a tendência de queda, que se registrava desde
2006, quando se manteve na faixa dos 12% ao ano. Superado esse
momento crítico, as taxas voltaram a cair e, hoje, se situam na
casa dos 10% ao ano.
O presidente do Sincor-SP destaca ainda, que este estudo é mais uma
ferramenta que Sindicato proporciona ao corretor para que ele possa
oferecer, cada vez mais, o melhor serviços aos seus clientes. Como
consultor, o corretor de seguros deve fornecer o máximo em
qualidade de informação ao cliente. “O conhecimento dos juros
cobrados no parcelamento permitirá uma melhor escolha da forma de
pagamento”, destaca.
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