A
presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30) que o
Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia,
atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial
estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela,
todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram
atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São
14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de
saúde no Brasil.
“O Mais Médicos é uma das nossas
ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único
de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que
precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade,
às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de
carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a
pé.”
No programa semanal Café com a
Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde
que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais
feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais
Médicos.
“Quando a gente trata o problema de
saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as
doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até
curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência.
Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de
encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados de
saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais
graves.”
Dilma também destacou que a oferta de vagas em
cursos de medicina está aumentando. O programa prevê a criação de
11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para
residência médica, – quando um profissional se especializa em
determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia,
neurologia, cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão
criadas mais 12,4 mil vagas até 2018.
"Uma coisa importante é que a maior parte dessas
vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma
estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde
são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a
graduação e a especialização de médicos, que antes só se formavam
nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e
Sudeste.”