A Câmara analisa projeto que cria
o vale-saúde para trabalhadores e aposentados que recebem até dois
salários mínimos (PL 6491/13). A proposta, do deputado Vinícius
Gurgel (PR-AP), estabelece que o vale-saúde deve ser utilizado para
aquisição de medicamentos, tratamentos alternativos e outros gastos
de saúde não cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O
benefício será disponibilizado aos trabalhadores pelos
empregados.
O texto proíbe que o valor do
vale-saúde seja convertido em dinheiro. Determina, ainda, que o
Poder Executivo regulamente em até 90 dias os valores, os prazos de
validade e as condições da utilização do benefício.
Para Gurgel, “com essa iniciativa
espera-se reduzir as desigualdades sociais do País, uma vez que, o
SUS tem sido incapaz de cumprir o seu papel”. De acordo com o
deputado, “muitos têm se valido do argumento do direito universal à
saúde para não permitir que se prosperem outras formas de suporte
aos mais necessitados”.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter
conclusivo, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; de
Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.