Prevenção e redução de custos. Essas
são as palavras-chaves no serviço que a ACE Gestão de Saúde, novo
braço do Grupo Negrini, oferece às operadoras de saúde e seus
segurados. O foco desse programa são os pacientes portadores de
doenças crônicas. As despesas com essas doenças são as grandes
responsáveis pelos custos das operadoras que chegam a dispender 80%
de seus gastos com esses pacientes.
Diretor e fundador da ACE Gestão de
Saúde, o médico Roberto Martins Albuquerque explica que o objetivo
desse serviço é reduzir os custos das operadoras de saúde e
desenvolver um trabalho de prevenção, educação, motivação e
conscientização do paciente com relação à sua doença. "As doenças
crônicas são consideradas hoje, no mundo todo, o grande flagelo a
ser combatido. Há muito tempo, as doenças crônicas já substituíram
as doenças infecciosas e traumáticas no que diz respeito aos custos
dos sistemas de saúde, sejam eles públicos ou privados. O
pensamento hoje é de que é mais econômico e saudável para as
operadoras e as empresas clientes disporem de um serviço que
monitore e eduque esses pacientes a terem gastos com as
complicações dessas doenças".
Esse trabalho funciona com uma equipe
de enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e
preparadores físicos que acompanham tais pacientes fazendo um
levantamento de dados do cotidiano dessas pessoas, educando-as e
motivando-as num novo modo de agir perante a sua doença, a fim de
alterar sua evolução. A ACE toma conhecimento desse grupo por meio
das próprias operadoras de saúde, que percebem ter um gasto maior
ao longo do tempo com essas pessoas, e solicitam os serviços da
ACE. De acordo com Roberto Albuquerque, o cerne desse trabalho está
na conscientização e motivação do paciente. "O paciente portador de
doença crônica precisa ser adequadamente orientado sobre sua doença
e motivado a efetuar as mudanças necessárias no seu estilo de vida.
90% do sucesso do tratamento dessas doenças depende do conhecimento
que o paciente tem delas e das decisões individuais que toma no seu
dia a dia. São definidas metas a serem alcançadas para a alta do
paciente, e o acompanhamento dos pacientes é feito por meio de
visitas domiciliares e monitoramento telefônico e dura em média de
6 a 9 meses".