Faltam pelo menos 34 tipos de remédios nas unidades de saúde da
cidade de São Paulo. A lista inclui anti-inflamatórios,
antibióticos e até simples analgésicos, como paracetamol, usado
para dores de cabeça, por exemplo. Com os estoques das farmácias
municipais vazios, pacientes precisam recorrer a farmácias
populares para pagar preços mais baixos ou até o valor cheio pelo
medicamento indicado. O problema faz com que a receita assinada por
um médico da rede não seja mais garantia de tratamento
gratuito.
O deficit levou a Secretaria Municipal da Saúde a firmar um
contrato emergencial para repor a lista de medicamentos em falta há
15 dias pelos próximos três meses. De acordo com a pasta, a compra
já foi feita e as farmácias serão abastecidas em um período máximo
de dez dias. Mensalmente, são distribuídos mais de 2,5 milhões de
medicamentos nas 560 farmácias que formam a rede municipal.