Há um ano, o governo federal começou a distribuir gratuitamente
três medicamentos para asma por meio do programa Farmácia Popular.
A iniciativa já beneficiou 700 mil pessoas e triplicou o acesso ao
tratamento. Só no último mês, 181 mil pessoas retiraram os
medicamentos para a doença, sem qualquer custo.
O sucesso da política se revela diminuição no número de
internações por pacientes com crises asmáticas. O período de julho
de 2012 até abril deste ano registrou uma queda de 16% no número de
hospitalizações quando comparado a julho de 2011 a abril de
2012.
A redução significa 20.523 internações a menos pela doença na
comparação dos dois períodos. Desde o início da gratuidade até o
último mês de abril, foram registradas 108.846 internações em
hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de
pacientes com crises asmáticas. Já no período anterior, 129.369
pessoas foram internadas com o mesmo problema de saúde.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, a diminuição das
hospitalizações representa uma economia de R$ 10 milhões.
— A asma está entre as principais causas de hospitalizações de
crianças, razão pela qual a presidenta Dilma Rousseff, ao lançar o
programa Brasil Carinhoso, incluiu esses medicamentos na Saúde Não
Tem Preço. Como resultado desta política, o número de internações
por causa da doença caiu significativamente.
Para ofertar o tratamento à população, o Ministério da Saúde já
investiu R$ 32,4 milhões em um ano. Em todas as unidades do
Aqui Tem Farmácia Popular, a população tem acesso a 14 medicamentos
gratuitos, sendo três para asma — brometo de ipratrópio,
diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol —
disponíveis em 10 diferentes apresentações.
Um ano depois do início da gratuidade o número de pessoas que
retiram esses medicamentos cresceu 274%. Em maio de 2012, quando
esses produtos eram vendidos com desconto, 48.504 pessoas foram
beneficiadas, já no mês passado o número subiu para
181.444.