Dois profissionais estrangeiros que estavam entre os
selecionados para trabalhar no Mais Médicos estão fora do programa:
um foi desclassificado por suspeita de não ser médico e outro está
com a inscrição suspensa por supostamente ter antecedentes
criminais.
O primeiro desclassificado é um chileno e estava selecionado
para atuar em Bonito, na Bahia. Ele teria se formado em Medicina na
Espanha, mas, segundo o Ministério da Saúde, não apresentou à
embaixada o registro profissional original comprovando a formação,
a declaração de que ele pode atuar como médico e a ficha de
antecedentes criminais. Uma reportagem publicada em 2005 no site de
um jornal chileno informava que ele havia sido preso na cidade de
Angol, por praticar Medicina sem diploma.
O outro caso é de uma médica de nacionalidade sérvia que estava
selecionada para trabalhar em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
De acordo com o ministério, a documentação referente à formação em
Medicina estava em ordem, mas a pasta recebeu uma denúncia de que
ela havia sido presa em 2004 - o governo não informou o motivo da
prisão. O ministério acionou a Polícia Federal para investigar se
há questões que a impeçam de participar do programa referentes ao
seu histórico criminal.
Segunda etapa
A segunda fase de inscrições foram abertas nesta segunda-feira,
19. Prefeituras e profissionais que não aderiram ou que não
completaram a inscrição na primeira fase terão até o dia 30 para se
inscrever. O primeiro mês de seleção contabilizou a adesão de 3.511
municípios, que indicaram 15.460 vagas. Ao final dessa etapa, 1.618
profissionais confirmaram participação.