Engajamento
entre as equipes permite o resultado buscado por todos os líderes
em projetos do tipo: percepção zero do usuário e nenhum chamado
após a migração
Quando o crescimento de uma companhia implica em
mudanças estruturais na base da tecnologia de informação, muitos
gestores já sentem calafrios. Não é fácil “trocar o pneu com o
carro andando”, para usar a expressão comumente utilizada, sem que
os usuários tenham impactos na produtividade e nas operações – e
por isso que o resultado da Seguros Unimed ao migrar suas bases de
dados Oracle para a plataforma Exadata merece destaque.
“A
gente está em crescente crescimento na unidade de seguros e tinha
necessidade de melhorar performance e escalabilidade, sem impactar
meu negócio”, conta a superintendente de TI da Seguros Unimed,
Marcela Aranha. E a demanda era migrar sete sistemas, todos
críticos – sistemas de gestão de saúde, de faturamento e cadastro
além da parte de atendimento, CRM e call center. “Imagina desde o
sistema em que o próprio cliente realiza consultas, até os de nossa
operação do dia a dia, que suporta toda a empresa. Cada lentidão
representa uma consulta a menos, é muito crítico”,
exemplifica.
Após
pesquisas de mercado, Marcela conta que chegou à solução Exadata e
contratou a integradora A2F para realizar o projeto. A transição
durou aproximadamente seis meses, em três fases em “ondas”, pois
foi necessário executar diversos testes de funcionalidade em
ambientes de homologação até chegar à etapa final para migração
definitiva dos dados para a nova plataforma. Ao todo, foram 8
terabytes de dados. Para essa transição, a ferramenta de replicação
de dados usada pela empresa foi a Oracle GoldenGate.
A
executiva explica que o processo se deu dessa maneira porque após a
TI eleger a ordem de migração dos sistemas com base em criticidade
e chamados internos, a equipe de infraestrutura se aliou ao líder
de cada sistema e também a equipe do fornecedor. A Seguros Unimed
conseguiu um alto e raro índice de engajamento. “Foi um projeto
capitaneado por infra, mas não ficou só neles. Os gestores dos
sistemas foram trazidos para perto para que eles se
sensibilizassem, e a gente mostrou isso. Virou um grande time
focado no fazer dar certo”, explica.
Após
a consolidação da migração, o número de chamados que chegava de
dois a três por dia por conta de lentidões e quedas, caiu para
zero. “Eles realmente não perceberam a mudança. Quando viramos a
chave, começamos a receber e-mails dos clientes referenciando a
melhora,a mudança, o quanto foi perceptível”, comemora a
executiva.