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FGV lança Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros

Fonte: CQCS Data: 14 maio 2021 Nenhum comentário

A superintendente da SUSEP, Solange Vieira, e o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, participaram do lançamento oficial do Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros da Fundação Getúlio Vargas (FGV IISR), nesta quinta-feira, 13/05 em live no youtube.

O objetivo do Instituto é produzir e difundir pesquisas e análises relacionadas à inovação e tendências futuras na indústria de seguros no Brasil, além de acompanhar e estudar os movimentos mercadológicos, regulatórios e tecnológicos em nível global que possam gerar impactos nesse setor.

O evento, no formato virtual, teve ainda a participação do presidente da FGV, professor Carlos Ivan Simonsen Leal, e membros do Conselho Consultivo do FGV IISR: Jorge Lauriano Nicolai Sant’anna, diretor-presidente da BMG Seguros; Cássio Gama Amaral, sócio do Mattos Filho Advogados; e Antônio Cássio, presidente do Conselho de Administração do IRB Brasil RE.

O professor Carlos Simonsen destacou que o mercado de seguros tem um papel social importantíssimo e que é possível aumentar muito a cobertura de seguros.

Ele lembrou ainda que o setor acaba estimulando a existência de negócios em todas as áreas. “O Brasil tem que se modernizar e o país vive o choque da pandemia cuja aceleração no processo de digitalização tem como consequência o desemprego estrutural em parte da população”, disse.

O instituto tem como objetivo desenvolver e promover entendimento amplo sobre o papel e a importância do setor na economia e na sociedade.

Em sua fala, Solange Vieira fez o registro da importância do seguro na sociedade. “Seguro é proteção, é política pública e social à medida que assegura a proteção das pessoas quanto ao seu patrimônio, saúde e futuro”, sintetizou.

Ela ainda fez um resumo da atuação da Susep para tornar o setor com menos entraves. “Até o final deste semestre devemos fazer uma nova consulta pública do sandbox. É o regulador atuando para minimizar as barreiras na entrada. A Susep tem trabalhado para permitir que o setor possa se desenvolver sem amarras”, afirmou.

Ela alertou que no primeiro trimestre o setor de seguros registrou um crescimento de 9,9%. “Estamos muito otimistas e atribuímos parte desse crescimento a grande mudança que estamos vendo em todas as esferas do seguro”, disse.

Otávio Damaso considerou de extrema importância a aproximação do mercado, da academia, das empresas e do consumidor para entender as dimensões que podem fomentar a indústria do seguro no Brasil. “Fico feliz com essa iniciativa e tenho grandes expectativas”, comentou. Ele ainda elogiou o trabalho de Solange Vieira à frente da Susep.

Jorge Lauriano explicou que a ideia do instituto nasceu ao longo de 2020 em que se percebemos a necessidade de uma discussão mais aprofundada por todos os temas ligados a seguros.

Para ele, o país passa por uma revolução no mercado de infraestrutura, mas ainda tem uma série de fragilidades no framework de garantias. “No mundo todo isso é tratado no âmbito do seguro garantia”, afirmou.

Lauriano disse ainda que o regulador (Susep) conseguiu ser mais inovador que o mercado. “É bom, mas é assustador. Não existe mais a possibilidade de incumbência tradicional. Precisamos pensar o mercado de maneira plural, envolvente e o instituto nasce com o conceito de pluralidade. Estou feliz com o que estamos fazendo hoje”, destacou.

Já Cássio Gama Amaral, sócio do escritório Mattos Filho, destacou que a criação do instituto é um momento disruptivo. “O instituto nasce independente e vai ajudar a todos. E essa independência técnico-científica é importante para todos”, ressaltou. Ele também alertou que o seguro é um regulador importante da iniciativa privada. “É uma indústria que impacta de forma muito relevante”, disse.

Antônio Cássio destacou que o grande problema do setor segurador é inovar. “É uma atividade que parte da atuária que tem o viés de tentar administrar o carro que está sendo dirigido por meio dos retrovisores. A gente sempre tem a tendência de olhar para trás para entender o futuro. Nem sempre o futuro tem a experiência estatística”, comparou.

O professor Gesner Oliveira, coordenador do Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV EAESP, e a professora da Queen Mary University of London Franziska Arnold-Dwyer abordaram, do ponto de vista técnico, aspectos relevantes para a contextualização dos desafios do setor de seguros e resseguros.

Gesner explicou que em breve será publicado um chamamento público convidando pesquisadores de todo o mundo para contribuir com a agenda de pesquisa.

Entre os temas já levantados pela FGV estão seguro e mudanças climáticas, seguro saúde e sua importância durante a pandemia de covid-19, mudanças regulatórias e legislativas, entre outros.

O evento foi mediado pela professora Goret Paulo, diretora da Rede de Pesquisa e Conhecimento Aplicado da FGV e representante da instituição no Conselho Consultivo do FGV IISR.

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