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O momento atual despertou a aversão ao risco e comprovou a utilidade do seguro

Fonte: CQCS Data: 24 agosto 2021 Nenhum comentário

O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Marcio Coriolano, participou da Maratona da inovação em Seguros, organizado pelo JRS.  Ele traçou um panorama do papel do seguro na atual conjuntura. “O momento atual despertou a aversão ao risco e comprovou a utilidade do seguro para amparar pessoas, grandes corporações e servir para desonerar os governos do seu papel de financiar pessoas e coisas”, explicou.

O presidente da CNSeg não acredita que exista desconhecimento do seguro. Para ele, o que existe no Brasil é a restrição de renda. “A sociedade tem gastos que não podem ser comprimidos, mas ainda assim, nos últimos 10 anos o seguro aumentou de patamar crescendo acima do PIB”, disse.

Ele apontou modalidades que passaram a ter um bom desempenho mesmo durante a pandemia. “Sabemos que muitas empresas oferecem seguro a seus funcionários e, agora, parece que mais empresas estão procurando contratar seguro para seus funcionários”, destacou. 

Outro segmento que ganhou destaque é o seguro de vida porque as pessoas querem se proteger das consequências do coronavírus não só pela morte, mas por invalidez.

Coriolano ressaltou ainda o bom desempenho do seguro transporte. “Parece contraditório, mas não é porque as pessoas não puderam se locomover, mas o transporte de cargas não parou”, disse. 

O dirigente apontou ainda o crescimento dos segmentos de responsabilidade civil, seguro rural, seguro habitacional/poupança precaucional e o seguro residencial.

O executivo lembrou que a residência passou a ser o local de trabalho de muitas pessoas. “Estabelecimentos comerciais também buscaram fazer seguro. Parece contraditório porque estavam fechados ou funcionando com rentabilidade menor. O empreendedor precisa cuidar daquele bem porque sabe que pode acontecer incêndio, roubo, entre coisas que o seguro pode proteger”, explanou.

Sobre as alterações regulatórias, Coriolano disse ser cedo para saber o efeito da flexibilização das normas no mercado. “É preciso ver se haverá apenas a flexibilização permite a redução efetiva de custo. É preciso ver que outras flexibilizações podem acontecer para atingir pessoas que não tenham capacidade de renda suficiente. Nossa restrição não é de vontade, é de possibilidade de comprar seguros”, enfatizou. 

Coriolano lembrou que no fim de 2019, todos estavam animados depois de mais uma crise econômica, mas ninguém contava com a pandemia. “Tivemos uma queda muito abrupta, uma queda vertiginosa em março e abril, com crescimento a partir de junho”, disse.

Para ele, a inovação não está ligada apenas ao processo tecnológico.  “Ela pode estar ligada a modelos mentais, por exemplo, e a Susep está observando isso”, disse. 

Ele destacou também o open insurance e disse ter uma visão positiva, mas defendeu que sejam feitos testes e pediu cautela para que não haja frustração. “O open insurance tem tudo a ver com inovação perpassando segmentos que envolvem Susep, consumidores de seguro, mas não é a vontade do reformador que faz as coisas acontecerem”, ressaltou. 

Coriolano disse também que a crise do coronavírus é a crise de mobilidade já que muitas pessoas não puderam se locomover para trabalhar ou comprar coisas e é disso que adveio a crise. “O setor segurador começou a se recuperar por dois motivos: todo mundo apavorado com os riscos, não é só a doença que chamou atenção para outros riscos e isso levou as pessoas a procurar proteção”, analisou.

A Maratona da Inovação vai continuar até sexta-feira e a transmissão acontece no canal do JRS no Youtube.

 

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