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Começa a 8ª Conseguro: o setor discute o futuro do país e do mercado

Fonte: CQCS Data: 20 setembro 2017 Nenhum comentário

O seguro tem muito a contribuir para a retomada do crescimento brasileiro. É o  que defendeu o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, na abertura da 8ª CONSEGURO, na manhã dessa terça-feira, dia 19, no Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura contou com a participação de diversas autoridades como o ministro das Cidades, Bruno Araújo, o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Coriolano disse que a Conseguro acontece em um momento importante em que é preciso refletir sobre a recessão enfrentada pelo país e o desempenho do setor segurador. “É preciso pensar quais os grandes fundamentos que fez o setor responder às necessidades da sociedade e quem é esse cidadão que continuou a comprar produtos de seguros”, disse. Ele afirmou que o país está estabilizando suas taxas com crescimento no nível de confiança.

Durante a abertura o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse haver um alinhamento de interesses entre as ações do Ministério da Fazenda, do Governo e do setor de seguros. Ele destacou que as provisões técnicas do setor registraram aumento.

“Existe um alinhamento de interesses muito grande entre as ações do Ministério da Fazenda, o Governo e o setor de seguros”, disse. Segundo ele, há excesso de regulação em todas as áreas. É preciso tirar o excesso e estamos alinhados com essa agenda”, afirmou. Ele destacou que há um diálogo aberto com a Susep e também com outros representantes do setor.

Já para o ministro das Cidades, Bruno Araújo, ele considera o seguro garantia com um futuro promissor.. Por isso, inclusive, já organizaram um grupo de trabalho para tratar da viabilidade da utilização do seguro em todas as obras do Ministério das Cidades. Segundo ele, o seguro começaria com o programa Minha Casa, Minha Vida e se estenderia pelas obras de saneamento, contenção de encostas e demais obras.

Também presente à abertura, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, falou dos desafios da pasta. O ministro disse ser fundamental o debate sobre planos acessíveis. Ele afirmou também ser preciso resolver a contradição entre universalidade e integralidade na saúde pública, que conta com investidores (a sociedade) com limitada capacidade de financiamento.

O vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, também participou da abertura e disse que há um longo caminho para o mercado de seguros brasileiro quando comparado a outros mercados como o europeu, mas afirmou que sem o apoio do setor de seguros a recessão teria afetado ainda mais o país.

A presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz, também considera importante o momento atual do Brasil. Para ela há a retomada do crescimento e o mercado segurador apoia isso. “No setor de saúde há pequenos acréscimos no plano coletivo empresarial”, analisa. Para ela os três dias de evento serão importantes pois as discussões podem trazer uma contribuição para o mercado e uma participação efetiva para o país.

Estiveram também presentes à mesa de abertura da 8ª CONSEGURO o presidente da FenaPrevi, Edson Franco; o presidente da FenSeg, João Franciso; o diretor da ANS, Leandro Fonseca; o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha; o presidente da Fenacor, Armando Vergílio e o presidente da FenaCap, Marco Barros.

Reforma política

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez a palestra inaugural do primeiro dia da 8a Conseguro. O ministro defendeu que o país precisa “desesperadamente da reforma política”. Ele afirmou que o sistema político brasileiro é a causa de boa parte da corrupção do país.

Para Barroso, o sistema partidário brasileiro hoje é a institucionalização da desonestidade, e o grande problema da reforma política é que depende do voto das pessoas que serão afetadas, os próprios políticos. Segundo ele, o País está precisando de novos atores, que não tenham compromisso com a velha ordem. “O eleitor não sabe exatamente quem ele elegeu e muito menos o eleito sabe quem o elegeu, uma vez que 90% dos deputados eleitos não contam com votação direta”, acrescentou.

Segundo o ministro, a reforma política no Brasil deveria contemplar três propostas: baratear os custos das eleições; incrementar a representatividade do parlamento para resolver um descolamento entre a classe política e a sociedade civil; e facilitar a formação de maioria, de relações institucionais, em vez de relações ideológicas.

Paralelo a 8a Conseguro estão acontecendo mais cinco eventos simultâneos que são: 11º Seminário de Controles Internos & Compliance Auditoria e Gestão de Riscos, a 7ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros, o 11º Insurance Service Meeting, o 5º Encontro Nacional de Atuários e o 2º Seminário de Riscos e Oportunidades Emergentes.

 

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